Um mercado grande e defasado
O programa de jovens aprendizes no Brasil nasceu em 2000 como política pública para promover a empregabilidade. Empresas médias e grandes são obrigadas a manter entre 5% e 15% de jovens (14 a 24 anos) no quadro, com contratos de 18 a 24 meses.
Atualmente, segundo o CAGED, existem 645 mil jovens aprendizes no país (out/24), com crescimento de 12% em 2024.
Como parte da obrigação, as empresas devem contratar uma formação específica junto a entidades autorizadas pelo Ministério do Trabalho — um mercado que, até 2021, era dominado por organizações sem fins lucrativos e paraestatais.
O problema: os cursos oferecidos são defasados, com conteúdo pouco relevante e baixo impacto. As empresas não enxergam valor, os jovens não se desenvolvem e a taxa de efetivação é inferior a 15%. Isso significa desperdício de recursos das empresas e de tempo e potencial de tantos jovens, especialmente com perfil de estudo em escolas públicas.

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